Pois bem, já que ninguém quis deixar a sua opinião sobre o assunto, aproveito para protagonizar um desbloqueador de conversa.
Dizem por aí, e olhem que eu não sei se isto é verdade, que o criador desta expressão foi um senhor francês chamado Bernardo de Clairvaux (1090-1153), teólogo, claro.
A frase, apesar dos seus inúmeros oponentes, tornou-se famosa, ao ponto, de hoje a considerarmos um proverbial para denunciar que as boas intenções, além de não serem suficientes, podem levar a fins contrários aos esperados.
A intenção é baseada num propósito, logo se existe uma "boa" intenção, o propósito associado deveria ser bom, certo? Errado.
Passo a explicar, quando as nossa intenções são baseadas em suposições, palpites ou possibilidades, podemos correr o risco de cometer erros de interpretação, ou seja, conceber pré-juízos, e normalmente, quando fazemos pré-juízos cometemos um prejuízo, não só para nós mesmos como para os envolvidos.
E nestes casos, as nossas intenções não têm valor nenhum, não respeitam o outro nem mostram consideração pelo outro.
A distinção entre boa ou má intenção não se revela tanto no que dizemos, mas acima de tudo como o dizemos, e se são baseadas em factos ou em suposições.
Deste modo, poderíamos dizer, de boas intenções baseadas em suposições e comportamentos hipócritas, está o inferno cheio.
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2 comentários:
a luta continua!!
:]
Ui, as coisas que ela sabe.
E eu a pensar que tinha qualquer coisa a haver com as obras, ou seja, o conceito de que o céu é ganho pelas boas obras (um conceito católico bem conhecido).
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