Apetece-me tanto dizer o que não posso.
Dizer aos quatro cantos do mundo.
Mergulhar e reunir todos os seres aquáticos.
Voar bem alto e juntar-me às estrelas.
Dizer ao teu ouvido, num sussurro
que te embriaga os sentidos,
espalhando aroma, que ambos conhecemos de cor.
Não, não posso.
Não, não quero.
Proferí-lo é o que desejo.
O meu coração prestes a explodir
por um segredo escondido.
Experimentar uma infidelidade
momentânea, efémera, destrutiva.
Num suspiro, silencio-me,
tal eremita que se esconde entre
rochas calcárias, obscuras e tumulares.
Sentimento tão docemente amargo.
(in caderno selado, PB, 07)
8 comentários:
com que então a menina anda com vontade de aprender palavrões em francês...
poupa o trabalho, que com a quantidade de portugueses que por aí há, acho que os podes dizer em português que percebem na mesma ;)
Beijinhos
hahahahahaha!!
Por onde é que andaste?? para saber essa informação?
uiui... é mais por onde é que TU andaste... vieram saber de ti ;)
Beijinhos
Por acaso lembro-me de ter feito esse comentário no post de alguém, mas acreditas que não me lembro do blog.
Elucida-me, vá!!
eheheheheh =)
digamos qu eé um blog... "inspirado"
Mais recordada? ;)
tantas coisas por dizer e tanto tempo de silencio... assim esta bem melhor!
ok chuvinha, já sei...
vieram saber de mim?? Uhm...
muito bonito :)
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