13.6.08

13 de Junho

Quinto
Nevoeiro

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer -
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quere.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

É a Hora!

FP, Mensagem

2 comentários:

Nuno Barreto disse...

É hora mas é de fugir de Portugal antes que afunde de vez...

Fá menor disse...

Estou como o Nuno...

Mas que o teu poema é um mimo!...

Beijinhos