Vi-te uma vez, só uma, há vários anos,
já não sei dizer QUANTOS, mas NÃO MUITOS.
Era em Junho; passava a meia-noite
e a lua, em ascensão, como tua alma,
nos céus abria um rápido caminho.
O luar caía, um véu de seda e prata,
calma, tépida, embaladoramente,
Em cheio, sobre as faces de mil rosas,
que floresciam num jardim de fadas,
onde até o vento andava de mansinho.
Caía o luar nas faces dessas rosas,
que morriam, sorrindo, no jardim
pela tua presença enfeitiçado.
Toda de branco, vi-te reclinada
sobre violetas; e o luar caía
sobre a face das rosas, sobre a tua,
voltada para os céus, ai! de tristeza!
(continua) E.A.P
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1 comentário:
Uma visão?
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