13.8.07
Fecho os olhos e encontro-te numa neblina que me invade de incertezas e dúvidas.
Podias aproximar-te para contemplar o teu rosto maternal, distante, impenetrável.
Não me deixas olhar para ti, penetrar o teu ser, conquistar o teu amor.
O passado não me permite viajar e fazer tudo diferente, embora estejas em mim e eu em ti. Não vivo assim no recomeço de cada instante.
Renascer era o ideal do meu ser quebrado e culpável. Só no sonho viajo até ti e te vejo.
Quero que tudo seja diferente, mas não consigo, já não há esperança, apenas o fado de cada onda rebentando contra um coração pela metade.
Iniciei o caminho de olhos cerrados, és tu que me guias, obstinação da vontade de não olhar para trás, mas tenho, necessito entender o passado, viver o presente e desejar um futuro refrescante.
(in caderno selado, PB, 07)
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4 comentários:
Gostei muito mesmo, Paulinha. Esse caderno selado deve ter coisas bastante interessantes. Beijocas
Obrigada kida.
Como estás? Sabes que és especial.
Besitos
Estou boa, amiga, de verdade.
Também és especial e visito-te sempre, apesar de em silêncio... Tou espiando hihihi
Um abraço grande
Até me arrepiei... ;)
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